Viagem: São Paulo - SP


2011 - Janeiro, 10 a 18

São Paulo a maior metrópole do Brasil e uma das maiores do mundo, terra da garoa.

Já tínhamos ido a São Paulo para tratar de assuntos específicos ou de passagem, porém, não a conhecíamos.


Necessitando voltar para tratar da renovação de visto no passaporte, decidimos dar uma esticada.

Sempre que se pensa em fazer turismo no Brasil, esbarra-se em dois pontos desfavoráveis, o alto custo e a falta de segurança.

Mas já estávamos motivados e marcamos a viagem.

Considerando que a cidade tem muitos atrativos e que o tempo era limitado, programamos conhecer o essencial, principalmente aqueles locais de que estamos habituados a ouvir falar ou que são referências.

Para nossa surpresa, chegamos à cidade em um período em que ela deixou de ser a “terra da garoa” para ser a “terra das tempestades”, fato que atrapalhou bastante a programação, tendo em vista que todo fim de tarde despencava um temporal que inundava vários bairros e ruas centrais, ora num lugar ora noutro, deixando-nos inseguros de sair para locais mais distantes e sermos surpreendidos por alguma chuva que impedisse o retorno ao hotel ou que nos deixasse trancados no engarrafamento por horas.

Unindo, nosso desconhecimento da cidade, a insegurança e a falta de mobilidade, passamos a maior parte das noites no hotel.

A viagem:

Apesar da preocupação com o horário do vôo, visto que a rotina tem sido o atraso ou o cancelamento, partimos no horário previsto.

A viagem foi tranqüila, porém não podemos dizer o mesmo quanto ao conforto, afinal a ganância dos empresários os levou a apertar as fileiras de poltronas a ponto de não sobrar espaço para o movimento dos passageiros.

Chegando à São Paulo fomos ao hotel para guardar as malas até o horário do check-in. Ficamos hospedados no centro antigo, na Avenida São João, bem próximo ao Largo do Arouche.


Solicitamos um mapa turístico na recepção e percebemos, então, que estávamos totalmente desorientados em relação à cidade.


Decidimos sair pela Av. São João mesmo e seguimos até o Ed. Altino Arantes (Banespa), de onde se tem a melhor visão panorâmica da cidade.

Realmente é uma visão privilegiada e de longo alcance. Lá de cima vêem-se as pessoas como se fossem formigas, movendo-se em rotas de vai-e-vem. O edifício, construído no ano de 1939, possui 161 metros de altura e em seu saguão há um belíssimo lustre com 10 mil peças de cristal.




Dalí, pela proximidade, fomos à igreja do Mosteiro São Bento (Basílica Nossa Senhora da Assunção). Foi uma visita rápida porque já havíamos programado voltar no domingo para participar da missa das 10 horas.


Almoçamos na charmosa Cervejaria São Jorge, situada na Praça Antônio Prado, em frente ao Ed.”Banespão”.  Com ares de boteco, o local é freqüentado principalmente por executivos que ocupam as mesas na calçada ou no mezanino.  Bom cardápio, ótimo atendimento e ambiente aconchegante, tornando-se uma excelente opção para quem passa pela capital paulista.



No retorno ao hotel passamos na tão cantada esquina da Av. Ipiranga com a Av. São João.


Efetuado o check-in, fomos para a Av. Paulista, verdadeiro coração da cidade.

Com uma mochila às costas, sentia-me integrado ao mundo paulistano, tendo em vista que a maioria deles assim circula pelas ruas.

Caminhamos por ambos o lados da avenida, desde a consolação até a Brigadeiro Luiz Antônio.

Já no cair da noite lanchamos no Café Creme, sentados em uma mesa na calçada da principal Avenida do Brasil, apreciando o movimento dos trabalhadores que buscavam o retorno para seus lares após o dia de trabalho.

Seguimos dali até a esquina com a Consolação e, estando a se armar um grande temporal, fomos para o hotel.

Cumprindo a ameaça, o temporal transformou-se em tempestade e durante a noite inundou muitas áreas da cidade.  Soubemos pelo jornal da TV, no dia seguinte, que cinco pessoas morreram e que a chuva daquela noite tinha sido a maior desde o início da estação.

Nos demais dias visitamos os seguintes locais:

MASP

Ao MASP seguimos do hotel a pé. No caminho, subimos pela Rua Augusta (aquela que Roberto Carlos andou a 120 km por hora). Almoçamos ali um saboroso filé grelhado.

No MASP a contemplação de obras de Renoir, Van Gogh, Picasso, Monet, do catarinense Victor Meirelles, Cezanne, Toulouse-Lautrec e muitos outros.

Seria bobagem repetir aqui as qualidades técnicas destes mestres, porém, é digno de registro o bom estado de conservação de obras com até 500 anos de criação.

Ali pudemos admirar retratos ou paisagens de tempos remotos, alguns com mais de 500 anos, que nos chegam reproduzindo o olhar do artista e em alguns casos o sentimento do retratado.

Catedral da Sé

Já passava da metade da tarde quando nos dirigimos ao metrô para ir a Sé. Tomamos a linha 2 (verde), na Paulista e seguimos até a estação Paraíso, onde tomamos o metro da linha 1 (azul), até a estação Sé. Por já ter se iniciado o movimento de saída dos trabalhadores, nossa primeira experiência no metrô assustou um pouco, tendo em vista que fomos literalmente empurrados para dentro e depois para fora dos vagões pela massa de pessoas que utilizava o transporte. A situação, depois da 18 horas deve ser terrível.

A Catedral, como está hoje, foi inaugurada em 1954 e passou por uma grande reforma entre os anos de 2000 e 2002. Possui belíssimos vitrais e um pé direito muito alto. Seu acabamento em mármore é magnífico.

É uma pena que o entorno da Catedral seja uma região muito mal freqüentada. A igreja fica rodeada de desocupados e pedintes, causando apreensão em transitar pó ali.

Pateo do Colégio
Bem Perto da Catedral da Sé fica o Pateo do Colégio, local onde nasceu a cidade de São Paulo. A princípio foi erguida uma cabana de pau-a-pique onde os Jesuítas se reuniam.  Depois, no ano de 1556, foi erguido ali o colégio jesuíta. Este núcleo permanece lá, rodeado pela efervescência da agora metrópole paulistana.

É interessante o sentimento de estar num local aonde os colonizadores chegaram tão logo o Brasil foi descoberto e ali iniciaram uma nova cidade.

Rua Direita

No trajeto entre o Pateo do Colégio e o hotel, passamos pela Rua Direita, aquela da música imortalizada pelos Originais do Samba que cantavam: “Do lado direito da Rua Direita, olhando as vitrines coloridas eu a vi...”

Rua 25 de Março

Apesar de não termos objetivos de compra, não poderíamos deixar de conhecer a tão famosa rua de comércio.

O movimento de pessoas vindas de muitas cidades do Brasil é enorme e se mistura com o trânsito de veículos e as barracas de camelos e ambulantes. Achamos incompreensível que essa rua não tenha sito transformada em calçadão.

A única mercadoria que despertou nosso interesse de compra foi um squeeze térmico. Havia umas dez unidades na prateleira. Deixamos para comprar quando retornássemos do mercadão, após o almoço. Quando retornamos já não havia mais nenhuma peça. Todas haviam sido vendidas.

Mercado Público Municipal


Da Rua 25 de março fomos caminhando até o Mercado Público Municipal, chamado pelos locais de Mercadão.

Sabíamos, por depoimentos de amigos que seria uma atração imperdível, porém, superou as expectativas.

Instalado em uma edificação de 22 mil m², no estilo neoclássico, requintes no acabamento e vitrais muito bonitos, acolhe um comércio diversificado, num ambiente limpo.

É agradável transitar pelos corredores e sentir nos sentidos a pluralidade do ambiente em suas  cores, aromas, sons, paladares e texturas. Ali estavam disponíveis produtos de diversas procedências, desde o bacalhau da Noruega, os azeites da Europa, dos vinhos Italianos e Portugueses, até os queijos de Minas Gerais, os embutidos do interior Paulista, as frutas do Norte e Nordeste do Brasil, os frutos do mar e, ainda, diversas espécies de fumo de corda e tripas de boi secas.


Enquanto circulávamos, saboreávamos provas de queijos, salames, salgadinhos e frutas.  Provamos Pitaya (branca e vermelha), a saborosa sapoty do amazonas, abacaxi em gomos, mangostin, além de várias outras. 





Porém, a vedete era o famoso sanduiche de mortadela e o pastel e o bolinho de bacalhau, vendidos em vários boxes do térreo e nos restaurantes do mezanino, onde almoçamos no Hocca Bar, curtindo um saboroso chope no meio daquele burburinho de pessoas. A Clarice preferiu o sabor do pastel de bacalhau. Já eu, preferi o sanduiche de mortadela.





Largo da Luz

Saímos do mercado, passamos pela Rua 25 de março e seguimos para o Largo da Luz. Na chegada, ficamos impressionados com a quantidade de lojas especializadas em artigos para casamentos. São lojas e mais lojas exibindo vestidos de noivas de todos os tipos.

Pinacoteca do Estado


Primeiramente visitamos a Pinacoteca do Estado que está instalada num prédio edificado no início do século passado para abrigar o Liceu de Artes e Ofício que funcionou ali até 1921. O prédio está muito bem conservado e exibe na fachada, um lustre elaborado pelos alunos do Liceu.


Dentre todas as obras do acervo ali expostas, surpreendeu-nos positivamente as de Almeida Júnior, principalmente o quadro denominado “Saudades”, pintado em 1899.


Transitando por alguns corredores pode se observar pelas portas envidraçadas dos laboratórios, os técnicos trabalhando na recuperação de obras.

Estação da Luz


Nossa intenção era visitar o Museu da Lingua Portuguesa que fica instalado naquele prédio, no entanto, o tempo voara e já era 17 horas e o museu fechara a bilheteria.

Visitamos a estação. Fomos ao mezanino do pátio de embarques e pudemos assistir, agora como observadores, o entra-e-sai das pessoas nos trens que se sucedem rapidamente.  É interessante, para quem observa a correria dos passageiros que descem de uma linha e seguem para outras conexões, onde continuarão sua viagem.



Parque da Independência

Para identificar-nos com os paulistanos, fomos de metrô. Seguimos do hotel até a Praça da República, onde descemos as escadas rolantes, adquirimos os tíquetes, passamos pela catraca e descemos mais dois longos lances de escada rolante até chegarmos à estação.

O bom do metrô é que a freqüência dos trens é grande e nunca se espera muito pelo novo comboio. Mesmo assim, nos horários de pico não consegue atender à demanda.

Fomos até a Estação da Sé e lá fizemos a conexão  para a linha verde, seguindo até a Estação Alto do Ipiranga. Em determinado momento o trem parou, apagou a maior parte das lâmpadas e o locutor anunciou que aguardávamos a restituição do sistema de força, o que levaria alguns minutos.

Chegando à Estação Alto do Ipiranga, tomamos um ônibus urbano que nos deixou a uma quadra do Parque.

Nossa visita iniciou-se pelo Museu Paulista – USP, mais conhecido como Museu do Ipiranga, instalado no belíssimo Palácio erguido em homenagem à Independência.



É difícil descrever tanta beleza e suntuosidade deste Museu sem extrapolar a proposta de certa concisão nos textos deste blogue

Ali se respira a história do Brasil e paulistana.

Percorremos com calma todos os corredores e salas do Museu.

As escadarias que levam ao pavimento superior são ornadas com recipientes de vidro contendo águas de vários rios do Brasil.

No Salão Nobre, encontra-se a tela Independência ou Morte, de Pedro Américo, com seus imponentes 7,60 x 4,15 metros.

Na aquisição do ingresso ao Museu, recebe-se também, ingresso para visitação do Museu de Zoologia. Assim, saindo do Museu do Ipiranga, almoçamos num restaurante por ali e seguimos para o Museu de Zoologia que  apresenta vários espécimes da fauna e da flora brasileira.

Para nossa surpresa, bem em frente a este museu, fica o Memorial e Capela Santa Paulina, junto ao Convento onde ela viveu.

Na Capela estão os restos mortais da Santa e no memorial um acervo que retrata com riqueza o trabalho desenvolvido por Santa Paulina e demais irmãs da Congregação.


Partimos, então, para a visitação do Monumento ao Centenário da Independência, com sua pira e do riacho do Ipiranga, às margens do qual teria sido dado o histórico Grito do Ipiranga.  No subsolo do monumento, está a Capela Imperial, que contém os despojos da Imperatriz Leopoldina e de D. Pedro I.  Se o visitante não prestar atenção, passará por ali sem perceber a existência da Capela, tendo em vista que não há indicação e as entradas são portas simples que parecem dar para uma área de apoio da manutenção.










No retorno para a Praça da República, optamos pelo ônibus elétrico, que funciona como nos idos tempos, conectados a uma linha energizada, por intermédio de duas barras existentes sobre o teto do veículo.

Zoológico Municipal

Tomamos o metrô e fomos até a estação final da linha azul (Jabaquara), no sul da cidade. Lá, tomamos um ônibus especial do Zoo que nos deixou em frente ao portão lateral.

Passeamos pelas ruas do Zoológico apreciando os animais de diversos espécimes.  Apesar de bem conservado, ficou a impressão de que falta diversificação de animais e vários ambientes encontram-se vazios.

Fizemos também um passeio pelo Zoo Safari (antigo Simba Safari), utilizando-nos dos serviços das vans do próprio parque.

Terminado o tour, paramos numa lanchonete do Zoo para fazer um lanche e, enquanto saboreávamos o sanduiche, caiu um temporal de proporções épicas.  A água corria caudalosamente pelas ruelas. As pessoas que foram surpreendidas em meio ao passeio corriam ensopadas em direção à lanchonete e se espremiam sob o telhado, buscando tardia proteção.

Juntamente com outra família, tomamos um dos carros elétricos do parque e seguimos para o terminal do ônibus, prevendo que passada a chuva seria difícil conseguir condução até o metrô. Ocorre que para chegar ao carrinho, tivemos que nos deslocarmos com água até o tornozelo.

No trajeto até o metrô, o ônibus já passou por regiões alagadas e em certas ladeiras a correnteza era enorme. O temporal seguia a toda.

Por ser novidade para nós, ficamos preocupados em tomar o metrô com tanta chuva, tendo em vista que o mesmo transita a muitos metros abaixo do nível da rua e a chuva era muita. No entanto, seguimos.

Ao desembarcarmos na estação São Bento, chovia bem pouco. No entanto, após andarmos pouco mais de duzentos metros, o temporal chegou. Abrigamo-nos numa marquise antes de seguir.

Apesar de estarmos com uma enorme sombrinha, chegamos encharcados ao hotel, onde tomamos um reconfortante banho.

Vila Madalena à noite

Não poderíamos passar por São Paulo sem experimentarmos as sensações da noite Paulistana, no famoso bairro Vila Madalena, onde as coisas acontecem.

Seguimos num taxi que nos deixou no centro da área onde ficam os bares. Circulamos observando a animação, enquanto escolhíamos um local para entrar.

Optamos pelo Bar Salve Jorge, onde experimentamos porções de aperitivos de botequim acompanhados de geladíssima cerveja, curtindo as peculiaridades do aconchegante ambiente.

Para encerrar a noite, fomos a uma padaria onde tomamos café com torta para não fugir do padrão paulistano de curtir a noite.

Feirinhas

Havíamos reservado o sábado para visitar as feiras por ser o melhor dia para tal.

Primeiramente fomos à feira da Praça da República. Achamos muito fraca, com produtos comuns a qualquer feirinha.

Dali seguimos à pé para a feira da Praça Benedito Calixto, que fica no bairro Pinheiros, distante 5 Km dali.


Seguimos pela Av. Ipiranga, subimos a Rua da Consolação, descemos na Av. Rebouças até o Hospital das Clínicas, onde seguimos pela Rua Enéas Carvalho até a Rua Teodoro Sampaio, a qual descemos até a feira. É interessante fazer estes trajetos a pé, porque assim se conhece as regiões onde se transita, situação impossível num veículo ou outro meio de transporte. Desta forma, pudemos apreciar as inúmeras lojas de artigos de iluminação nos autos da Consolação, bem como as clinicas, laboratórios e hospitais da Enéas Carvalho e as impressionantes lojas de aparelhos musicais da Teodoro Sampaio. Caminhando, víamos, também paisagens ou prédios que estamos acostumados a ouvir falar como referências de São paulo, como o famoso Ed. Itália. 

Na feirinha da Benedito Calixto, vendem-se principalmente antiguidades, o que possibilitou revivermos nosso passado, numa viagem pelos produtos ali expostos.

Almoçamos num restaurante em frente à praça e seguimos para a Rua Oscar Freire, no Jardim Paulista, onde se concentram lojas de grifes famosas.

Saboreamos sorvete de casquinha da Häagen-dazs, na esquina da Oscar Freire com a Bela Cintra e depois seguimos para a Av. Paulista, pela Rua Augusta, numa íngreme subida.

Lá tomamos o metrô até a estação Liberdade (com conexão na estação Paraíso) onde visitamos a feirinha da Liberdade, com muita gente circulando.


Passeamos um pouco por ali para conhecer o bairro e seguimos para o hotel

Missa Mosteiro São Bento

Na missa das 10 horas da manhã nos domingos há a participação dos Monges Beneditinos que ali vivem na tradição do “ora et labora” (reza e trabalha). Essa missa conta com cânticos gregorianos acompanhados por um potente órgão.

Por isso, é muito concorrida e, para consegui um lugar é preciso chegar cedo.

Participamos da missa e adquirimos o Benedictus (pão de mel recheado com geléia) e Bolo Santa Escolástica (bolo com nozes e maçãs), para levarmos para Florianópolis.

Após a missa fomos ao famoso Café Girondino, que fica em frente ao Mosteiro, onde saboreamos bem elaborado café com um delicioso pão de queijo.

Parque do Ibirapuera


O Parque estava lotado de pessoas, uns andando de bicicleta, outros, em grupos, jogados aos gramados em animadas conversas, alguns namoravam, famílias passeavam, já outros corriam em busca do corpo ideal.

O Museu de Arte Moderna (MAM), estava fechado.












Fomos, então à exposição Água na Oca, para a qual, pagamos R$ 20,00 de ingresso cada um. Foi uma decepção. É impressionante como uma exposição num local público e com tanto patrocínio, cobre ingresso para algo tão ruim.


Ao entardecer o céu ficou preto e as nuvens já ameaçavam novo temporal . Seguimos para o hotel.

Rua José Paulino e região

Não era nossa intenção efetuar compras de roupas, no entanto, fomos até a rua José Paulino para conhecer a famosa rua de comércio de roupas.

Passeamos e compramos algumas peças .

Cinema  iMAX

Outra atração que havíamos programado era conhecer a tecnologia iMAX de cinema em 3D, com tela ampla.

No Brasil há duas salas que possuem essa tecnologia, em Curitiba e São Paulo.

Seguimos, então, ao Shopping  Bourbon, no bairro Pompéia, onde fica o Espaço Unibanco Pompéia. Assistimos ao documentário Um Mar de Aventuras.

Os efeitos são impressionantes. Pelo fato de possuir uma tela maior que a das demais salas 3D, a imagem projetada abrange todo o campo de visão colocando o expectador dentro do cenário. Com os efeitos 3D proporcionando a profundidade na imagem fica-se com a sensação de que se está em movimento.

Depois da sessão, um rápido lanche na Starbucks e o retorno ao centro.

O retorno

Na véspera de retornarmos à Florianópolis, começamos a ter alguns sintomas de gripe.

Na manhã da viagem, a Clarice já estava febril e com mal estar geral. Antecipamos a ida ao aeroporto no anseio de conseguir antecipar o vôo, porém não foi possível. Ficamos os dois aguardando o horário da viagem no aeroporto de Congonhas, num calorão tremendo, onde o sistema de climatização era insuficiente.

Chegamos a Florianópolis ao final da tarde e seguimos para casa, onde matamos a saudade de nossa filha e recolhemos para tentar amenizar os sintomas que sentíamos, os quais se agravaram e, depois de muitas complicações e passado um mês, nos restabelecemos.

Conclusão

A cidade de São Paulo tem inúmeros atrativos. É uma cidade plural. De tudo ali se encontra e, desta forma, muitos locais deixaram de ser visitados, situação que já prevíamos.

É uma cidade para ser conhecida em várias visitas. Aos poucos, como se consome um bom vinho.

Nossa primeira visita concentrou-se no mais conhecido, naquilo que está evidente.

Serviu para quebrar uma barreira e para despertar o desejo de voltar.





Um comentário:

Anônimo disse...

OLá! Virei leitora assídua pela leveza dos textos e informações tão interessantes. Parabéns ao casal pela parceria !
Continuem nos enriquecendo com os diários das viagens
Um grande abraço
Simone