Viagem: Curitiba/PR. De carro. 2010



2010, Outubro - 08 a 12

Curitiba está logo ali, mas mesmo assim, ou talvez até por isso, ainda não havíamos ido lá numa viagem com formatação turística.

Decidimos ir neste período do feriadão do dia de Nossa Senhora Aparecida e dia das crianças, porque a cidade deveria estar mais calma com a saída do pessoal para o litoral. Estávamos preocupados com o clima, visto que, apesar de já estarmos na primavera, estávamos tendo dias chuvosos e a previsão não era muito boa.


Para nossa surpresa, no dia da viagem o dia amanheceu com céu limpo e a viagem foi fantástica.


Curitiba é a capital mais populosa do Sul do Brasil, com cerca de 1,9 milhão de habitantes, porém, transitar por ela não passa essa idéia, por ser muito organizada.

A primeira sensação que se manifestou em nós foi a surpresa em ver tanto verde numa metrópole brasileira. E essa é uma sensação muito boa.  A cidade é cravejada de parques equipados com infra-estrutura sanitária, churrasqueiras e praças de ginástica, todos bem asseados, além de ser bem acessíveis aos habitantes de Curitiba e aos turistas. Não obstante essa vasta oferta de parques há muitas ruas arborizadas.

Outra característica que nos surpreendeu foi a limpeza da cidade. Há muitos garis varrendo as ruas e o fazem até altas horas da noite e, inclusive aos domingos. Isso é muito bom.




Ficamos instalados no centro da cidade, próximo ao parque Passeio Público. Dalí, tudo fica acessível. Inclusive aproveitamos para fazer lá caminhada pela manhã. No Parque há uma ilha artificial onde vivem macacos e margeando a pista de caminhada há viveiros com pássaros silvestres de várias espécies.




Já no primeiro dia, fizemos o passeio no ônibus da “Linha Turismo”. Fomos instalados no segundo pavimento do ônibus, que é aberto e favorece a integração do passageiro com a paisagem, além de permitir curtir as paisagens ou atrações nos dois lados da rua (fato prejudicado nos ônibus fechados). O passeio dura cerca de duas horas e meia. O ponto de partida é na Praça Tiradentes, próximo ao Paço da Ordem, mas o embarque pode ser efetuado em qualquer ponto das atrações atendidas no roteiro. Na praça, parte um ônibus a cada 30 minutos e este tende a ser o intervalo dos ônibus nos demais pontos de parada, variando de acordo com o trânsito.

A passagem custa R$ 20,00 e inclui quatro tíquetes de embarque extras. Desta forma, o passageiro pode descer em locais da rota e embarcar novamente num dos ônibus da Linha Turismo para completar o circuito. Os tíquetes não têm prazo de validade e podem ser utilizados em outro dia.

A única ressalva que fazemos em relação ao serviço prestado no ônibus é quanto ao volume do som que poderia ser um pouco mais alto na parte aberta e ao fato de que deveria fazer uma parada estratégica em cada atração, em local propício a se fotografar. Há atrações em que o ônibus não pára e, se a pessoa não for rápida, não consegue nem ver a atração, como é o caso do teatro Paiol.

          

   

   

  
  
Nos demais dias aproveitamos para fazer os passeios mais famosos.

Como sempre, não conseguimos percorrer todas as atrações que gostaríamos. Em parte porque temos o hábito de visitar os locais com calma, curtindo-o completamente, sem aqueles atropelos de tour turístico em que os guias mal terminam de anunciar uma atração e, quando vamos olhar para ela, ele já está mostrando outra coisa. Mas isso é bom porque assim sempre temos motivos para voltar nos destinos que gostamos e, com certeza, Curitiba passou a ser um deles.

Fomos ao bairro Santa Felicidade, tradicional pela colônia Italiana que se instalou inicialmente naquela região e que ali deixou suas marcas na arquitetura e na rede gastronômica.


Percorremos o bairro a pé, tomamos café na padaria, visitamos casas comerciais, a Vinícola Durigan, a Igreja e almoçamos uma saborosa massa no restaurante Famiglia Fadanelli.



Visitamos o Paço da Ordem em duas oportunidades. Primeiramente para conhecê-lo e depois, na feira de artesanato que ocorre aos domingos. As duas visitas foram válidas visto que o local é muito aconchegante. É o centro antigo da cidade.





Quando nos disseram que a feira era grande não imaginávamos o quanto. São mais de 800 metros de rua repletos de barracas. No domingo nosso almoço foi na feira, comendo bolinhos de bacalhau e fogazza.


Visitamos o Parque Barigui, local aprazível para curtir com a família, fazer piqueniques, caminhadas, tomar sol ou simplesmente relaxar.



A Torre Panorâmica, com seus 109 metros de altura, instalada no alto de uma colina, permite uma visão geral da cidade em 360º. Um pequeno elevador leva grupos de sseis visitantes até o mirante.





A Ópera de Arame, um dos principais cartões postais de Curitiba é uma obra fantástica e foi construída em local aconchegante.



O Jardim Botânico com sua agradável e bela estufa é um destino que não pode ser ignorado.






Fomos à Praça do Japão, situada na Av. Sete de Setembro, no nobre bairro Água Verde. A praça é agradável e cercada por modernos edifícios residenciais.



Também aproveitamos nossa ida a Curitiba para fazer uma visita à vizinha Cidade de Campo Largo, tradicional por suas cerâmicas, onde fomos comprar um pouco de faiança para a Clarice usar em suas peças artísticas.

Por um erro de planejamento, deixamos para visitar o Mercado Municipal na segunda-feira à tarde, porém, no período vespertino das segundas-feiras o mesmo é fechado para limpeza geral. No entanto, ainda conseguimos fazer uma rápida visita na terça (feriado), antes de partirmos em viagem de retorno.


Na viagem de retorno, planejamos passar no Balneário Piçarras para almoçar no Restaurante Caminho de Compostela que fica instalado no Hotel Imperador, à beira mar. Havíamos ouvido falar sobre o restaurante na caminhada que fizemos em Penha no mês de setembro.




Assim que a entrada foi servida (camarão à milanesa soltinho) vimos que a decisão foi acertada, sensação confirmada quando veio o almoço. Pena que eu estava dirigindo e não pude curtir uma cervejinha que o momento requeria.


Chegamos em casa satisfeitos com a viagem.


  

Um comentário:

Emi Berthier disse...

Oi Maurício, adorei visitar Curitiba com vcs, através do relato e das belíssimas fotos.

Já estive lá mais de uma vez, mas, pelo que li aqui, não vi da missa a metade. Preciso voltar com outros olhos.

Continuem passeando, pls!... :-)