Caminhada: Gravatal/SC


2012 - junho, 23 e 24

Na véspera com a chuva forte e o vento açoitando Florianópolis, alguns de nossos amigos que participariam da caminhada se preocuparam e por e-mail ou telefone enviaram questionamentos buscando confirmação do evento.

Não havia volta. Estava tudo contratado. Precisávamos ir nem que fosse para ficar no hotel. Mas na resposta um pedido de crédito a São Tiago que sempre vinha dando um jeito no clima quando caminhávamos.



Trajeto realizado no dia 23/06
Na madrugada do sábado, 46 caminhantes de diversas partes dirigiram-se para o Terminal Cidade de Florianópolis. Partiram de vários bairros de Florianópolis, de São José, Bombinhas, Balneário Camboriú e Blumenau.

O destino final era o município de Gravatal, situado no sul do estado de Santa Catarina, famoso por suas águas termais. Mas o objetivo do grupo era caminhar.

Chegamos por volta das 9 horas. O tempo prometia dia claro, mas ainda havia algumas nuvens cinzentas sobrevoando a área.

Fernando Higa coordenou as apresentações, avisos e alongamentos. Nicolau fez a oração e Guido Niehus, organizador do evento fez uma explanação das atividades. Partimos, então, para o primeiro destino do dia, o Mirante.

Iniciamos a caminhada no trevo de Termas do Gravatal por uma rua pavimentada e depois seguimos por estradas sem pavimentação, sempre subindo.















A paisagem é muito agradável e o grupo seguia entre conversas e pausas para respirar e tirar fotografias.

O mirante encontra-se abandonado, porém isso não prejudicou admirarmos a bela visão do conhecido balneário.

Seguindo entre paisagens agradáveis fomos até a Gruta de Nossa Senhora da Saúde, que construída sob enormes rochas é acolhedora e convida à introspecção. Um momento de elevarmos o espírito. Ali aproveitamos para descansar e lanchar o que seria nosso almoço do dia.



Partimos, então para o terceiro objetivo: A Pedra do Índio.

Depois de caminharmos mais um pouco a estrada foi estreitando e em determinado ponto tomamos uma trilha que adentrava na mata. De início uma subida estreita e íngreme. Em fila indiana subimos com esforço, vencendo a altitude e a mata fechada em alguns trechos.

No topo do morro a gratificação pelo esforço se deu pelo prazer de vencer os obstáculos e pela visão do vale, já iluminado pelo sol que se esparramava avivando as tonalidades das cores da paisagem.

Muitas fotos.












Iniciamos a descida sem imaginarmos que seria um desafio ainda maior que a subida, uma vez que se fez por uma região com declividade acentuada. As botas ajudaram a segurar os pés no chão, mas não foram suficientes para evitar alguns escorregões sem consequências. Deixamos desapontados alguns abutres que sobrevoavam a região ou espreitavam de cima das rochas.



Sob a espreita de abutres continuamos na lenta descida, seguindo para o hotel a pé e cada um foi chegando a seu tempo, depois de caminhar os 14,5 km do percurso.





Banho tomado, aos poucos fomos nos reunindo no saguão para conversar e trocar as experiências do dia enquanto aguardávamos ansiosamente pelo jantar onde um grupo iniciou uma cantoria numa mesa que agregou outro grupo e alegremente seguiram cantando enquanto outros conversavam em suas mesas.

Ainda era cedo quando nos recolhemos para descansar para enfrentar a caminhada do dia seguinte.



O domingo amanheceu com densa névoa.

Sem energia elétrica por conta de um desligamento pré-agendado pela concessionária local, as lanternas, usuais nas mochilas dos caminhantes, foi providencial para facilitar as tarefas matinais no quarto.

Na escada velas clareavam o caminho até o saguão e no restaurante iluminavam o buffet.

Inicialmente previsto para ser percorrido a partir do hotel até o município vizinho de Armazém, o percurso foi invertido e, assim, logo após o café da manhã de domingo o ônibus nos levou a Armazém de onde iniciamos a caminhada.

Trajeto do dia 24/06



A manhã estava fria e a neblina começava a se dissipar deixando-nos apreciar a bela paisagem rural pela qual trilhávamos.

Em pouco tempo o sol já se impunha e com o calor os casacos foram parar nas mochilas.












Um pouco mais de quinze quilômetros depois estávamos retornando ao hotel para o último banho e o almoço que precedeu o retorno à Florianópolis.

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