19 a 21-outubro-2012
Partimos de Florianópolis no final da tarde de sexta-feira (19/10), numa viagem tranquila.
Partimos de Florianópolis no final da tarde de sexta-feira (19/10), numa viagem tranquila.
Tão logo chegamos na Pousada Casa do Sol – já passando das 23 horas – nos instalamos nas acomodações a nós destinadas e procuramos dormir logo para acordar cedo e caminhar.
No sábado o café estava marcado para as 6h30min e nessa hora foi pontualmente servido.
Questionando a proprietária da pousada sobre o trajeto do dia ela disse: “no início tem um morro que fico cansada até em subir de carro”. Pensávamos ser algum exagero, mas depois vimos que era verdade. Na imagem do trajeto, abaixo, há um mapa e o gráfico de elevação mostrando que a inclinação é realmente íngreme.
Trajeto do sábado |
O dia estava sem sol mas abafado, no entanto a paisagem recompensava o esforço.
Às 11h25min, avistamos o carro de apoio que trazia o lanche que substituiria o almoço. Um simpático veículo misto de trator e pequeno caminhão. Seguimos um pouco mais para a frente, bem próximo a um dos três picos que dão nome à localidade onde estávamos.
Nos sentamos em uma região gramada para a pausa do lanche. Estávamos feito um grupo de escolares em atividade externa extrapolando em felicidade por aventura vivida. Naquele momento não havia preocupação de ordem alguma na cabeça de ninguém. Só alegria. Cada um de nós estava ganhando alguns meses de vida a mais, que somado a outras atividades nos darão com certeza, alguns anos extras.
Depois do almoço e do ataque a um pé de ameixas nos refestelamos na grama para um efetivo descanso.
Partimos depois para conhecer o pico de rocha esfarelenta e branca (em alguns pontos rosa ou lilas, lembrando as falésias). Lá de cima uma vista belíssima do vale.
Depois, subindo uma escadaria escavada nas rochas, fomos até uma enorme gruta formada pela erosão da rocha que nos proporcionou, num ambiente úmido, uma bela visão de cores, luzes e sombras.
Prosseguimos, então, caminhando por estradas e trilhas, com todos os tipos de pisos e paisagens como pode ser observado nas fotos. Esta intensa variação de paisagem tornava a caminhada interessante.
Já ao final do trecho, paramos em um bar para; um sorvete para alguns ou cerveja para outros e uma tomada de fôlego para todos.
Já passava das 17 horas quando chegamos na pousada depois de percorrermos 28 quilômetros.
Um banho e nos reunimos num grande varandão para conversar enquanto esperávamos o jantar.
Não vou relacionar os pratos servidos no jantar por falta de espaço, afinal eram tantos que também não sei se conseguiria lembrá-los. mas lembro bem que repeti e repetiria mais se não fosse o medo da balança. As sobremesas complementaram a refeição.
O domingo amanheceu chuvoso.
(NÃO HÁ FOTOS DO DOMINGO DEVIDO AS CHUVAS)
Trajeto do domingo |
Durante o café da manhã havia um clima de “não vou sair com uma chuva destas”. Mas aos poucos a movimentação dos que estavam decididos a ir, colocando as capas e protegendo as mochilas, começou a influenciar os demais e o grupo a caminhar foi aumentando. Quase todos caminharam.
No momento da saída já não chovia mais, porém, as marcas da chuva estavam bem claras na lama que tivemos de enfrentar. No primeiro morro a lama grudava ao solado da bota formando uma grossa camada, deixando-nos um pouco mais altos, mas trazia riscos. Caminhávamos com vagar e cuidado extra.
Durante a caminhada a chuva brincava conosco vindo e indo, forçando-nos a um põe e tira das capas, afinal, as capas, por serem impermeáveis tornam-se extremamente desconfortáveis por reterem a transpiração do corpo.
Mais para o final da manhã a chuva começou a engrossar e tornou-se um temporal, chegando a cair pequenos granizos.
Nestes momentos a capa é insubstituível e mostra seu valor.
Não falamos com os moradores que nos observavam passar com ares de estranheza, mas com certeza deviam estar bem curiosos para saber que “bando de loucos” era aquele que caminhava sob chuva tão forte protegidos por enormes capas e apoiados em cajados. Se estivesse do outro lado também ficaria curioso.
Depois de nove quilômetros chegamos ao ônibus que nos levou ao restaurante para almoçar.
Do restaurante viemos embora e assim encerramos mais um feliz final de semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário