Caminhada: São Francisco do Sul/Sc e Corupá/SC


2012 - março, 10 e 11

Madrugada de sábado e os caminhantes começaram a se reunir no Terminal Urbano Cidade de Florianópolis para mais um evento com 43 peregrinos. Alguns estreando em eventos da associação.
Seguimos para o município de São Francisco do Sul no norte do Estado de Santa Catarina, até a Barra do Sul, onde descemos e efetuamos de barco a travessia do canal.





Caminhamos pela areia da Praia do Ervino por 7,5 km, até a rua Quinze. Vimos muitos pescadores e águas-vivas. Dali fomos fazer um lanche e seguimos caminhando pela Av. das Dunas por mais três quilômetros, até a última rua, denominada Rua Um, onde tomamos a Trilha do Índio, seguindo no sentido norte, paralelamente a Praia Grande.




A trilha teve seu piso adulterado, provavelmente para uso com motocicletas trail ou cross e está com grandes ondulações que dificultam a caminhada.
Depois de 1,6 km, chegamos à casa do zelador do parque onde comemos algumas goiabas e abastecemos nossos cantis com água fornecida por ele, tirada de um poço com bomba manual, a qual ele operou com boa vontade.


Partimos novamente pela trilha, subindo e descendo nas cansativas ondulações. A terra fofa tornava o trajeto mais árduo.
Foram mais 9,3 km de trilha neste estado. Ao final as provisões de água já estavam se esgotando, assim como a energia de alguns caminhantes.
Tomamos um atalho e seguimos para a Av. Atlântica, aonde o ônibus veio nos buscar.
Fizemos, então, um tour pelas belíssimas praias da ilha de São Francisco do Sul que estavam lotadas naquele sábado de sol.

Por volta das 17h30 chegamos ao hotel. Alguns saíram para conhecer o centro, outros foram para a piscina e outros, ainda, só queriam um reconfortante banho e um descanso antes do jantar.
Eram 19h30 quando o restaurante abriu e os membros do grupo foram chegando. O buffet já estava servido e o grupo Gauchinho e os Jovens Bambas do Chorinho tocaram brindando-nos com músicas agradáveis.
Pouco depois o salão já estava repleto com o nosso pessoal jantando animadamente.



Aos poucos, puxados pelo Beto e o Arruda, todos começaram a cantar as músicas tocadas por Gauchinho e seu grupo.
A festa animou e teve até trenzinho que andou no ritmo da ondulação da Trilha do Índio. Quem visse não diria que aquelas pessoa haviam caminhado 22 km em terreno tão ingrato naquele dia. Foi uma verdadeira festa.
Aos poucos todos foram se recolhendo aos seus quartos para descansar e poder enfrentar o desafio do dia seguinte.


O café foi servido às seis da manhã de forma a que pudéssemos partir também cedo rumo ao município de Corupá.
Tudo correu bem e logo já estávamos na estrada, com cantorias, piadas e muita alegria no ônibus. O Beto colocou no “ar” a sua rádio “Bombom de Bico de Imbituba”, contando com a colaboração de várias pessoas.
Passava pouco das nove horas quando chegamos ao Parque Rota das Cachoeiras.
Descemos do ônibus e iniciamos a caminhada. Seriam 2,9 km de subidas por uma trilha que margeia o rio, com 14 pontos de observação de corredeiras e cachoeiras.
É uma subida que exige muita energia e aos poucos o esforço do dia anterior foi sendo sentido.
Avançávamos. Cada um em seu ritmo.
Ao final, a visão privilegiada da Cachoeira do Saldo Grande, com seus 125 metros de queda, compensaram todo o sacrifício. Belíssima. Exuberante.

 






 

A descida é outro desafio visto que exige muito de joelho.
O calor excessivo e o alto índice de umidade fazia-nos suar muito.
Ao final, nos reunimos num restaurante nas proximidades do parque e almoçamos com gosto.
Era hora de voltar.  Foi mais um final de semana muito bem aproveitado, convivendo com amigos.

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