Viagem: Espanha - Sevilha


2011 - outubro, 09 a 12

Após termos percorrido à pé o Caminho de Santiago de Compostela, iniciamos uma viagem como mochileiros, visitando inicialmente a cidade do Porto e Lisboa, em Portugal.

De Lisboa seguimos para Toledo, na Espanha, fazendo conexão em Madri e, agora, novamente fazendo conexão em Madri, na estação Porta de Atocha, seguimos para conhecer Sevilha.

Sevilha está situada na Comunidade Autônoma de Andaluzia e na Província de Sevilha, sendo capital de ambas. É a quarta maior cidade da Espanha. Sua história se inicia por volta do século XIII a.c., tendo sido palco de importantes fatos da história Espanhola.


Sevilha tem papel relevante no Caminho de Santiago de Compostela, uma vez que parte dali uma importante rota do Caminho, a Via de La Plata.

Como de praxe, após a chegada fomos procurar um hotel e, na qualidade de mochileiros, buscamos algo simples e próximo ao centro para facilitar a locomoção à pé.

Na Calle Trajano, encontramos o Hostal Trajano, simples como queríamos e a cerca de 900 metros da Catedral. o hostal está instalado numa edificação antiga, tem um agradável pátio sevilhano na recepção e é administrado por uma família.

Depois de nos instalarmos, descemos, pegamos um mapa e saímos para sondar as redondezas. Devido ao fato de que chegáramos no início da tarde e perdêramos algum tempo procurando o hotel, quando saímos já passava das 18 horas, mas ainda estava claro.

A região onde estávamos hospedados é muito movimentada, fica junto a Plaza del Duque que se liga Plaza Nueva, (onde está o prédio da Prefeitura) e a Plaza San Francisco, pelas calles Sierpes e Tetuán, paralelas entre si, com extensão de 400 metros. Ambas as ruas são peatonais (não trafegáveis por veículos) e são destinadas ao comércio e a bares e restaurantes com mesas na calçada. Assim, atrai grupos e pessoas que fazem apresentações culturais. Ficamos, então, numa ótima localização.

Nos fascinou ver os pátios sevilhanos de diversas casas, com pé direito alto, azulejos decorados, belos trabalhos em ferraria, vitrais, pedras, azulejos, dourados, fontes e plantas.


Os bares e restaurantes ainda não tinham movimento mas estavam preparados à espera de clientes que a essa altura já sabíamos, encheriam as casas, visto o hábito espanhol de sair na noite para passear, jantar ou simplesmente tomar algo acompanhado de tapas e um bom papo.

Mal chegáramos e Sevilha já nos cativava. Uma cidade limpa, iluminada, bela, misturando com delicadeza o antigo e o novo. Nobre.



 




Depois de circular bastante, acomodamo-nos junto a uma mesa externa no Robles Laredo Bar, em frente à Plaza San Francisco, para jantarmos. O bar está instalado numa bela edificação.


Retornamos, então ao hostal para descansar.

Na manhã seguinte fizemos um tour no City Sightseeing para ter uma noção das principais atrações e as distâncias, permitindo-nos programar as visitas a cada atração.

Após o Sightseeing iniciamos um passeio à pé às margens do rio Guadalquivir para conhecer algumas atrações, iniciando pela Torre del Oro, obra do séc. XIII, erigida para vigilância contra invasões pelo rio. Seguimos vendo o Palácio de San Telmo, Costurero de la Reina, Glorieta de los Marineros Voluntarios e depois o Parque de Maria Luisa, onde caminhamos um pouco e passeamos com quadriciclo.








Ali junto ao parque fica a Plaza de Espanha, belíssima edificação construída na década de 1920 para sediar a Exposição Ibero-Americana da Feira Mundial e que hoje é utilizado por órgãos do governo.

 





Seguimos ao centro da cidade e fomos almoçar. Após o almoço fomos a Alameda de Hércules, passamos pela Iglesia de Santa Marina e seguimos para o Metropol Parasol (Setas de Sevilla), na Plaza de la Encarnación.

 



No dia 11 voltamos ao centro histórico. Caminhávamos com vagar, absorvendo a atmosfera da cidade, dos prédios, do povo. Cada detalhe numa fachada, num comportamento diferente de uma pessoa, o passar do bonde sobre o calçadão, tudo era registrado naturalmente. E agradava.

Visitamos a Catedral e um riquíssimo museu que há nela. Subimos na Giralda por sua rampa circular até o topo, junto aos sinos, de onde se tem uma bela vista da cidade.





 


Almoçamos e continuamos explorando o centro.





Á noite fomos assistir a um show de dança flamenca.



No dia 12 retornamos à Madri de trem AVE da Renfe. Esse trem atinge a velocidade de 300 km/h. Viajar nele é muito agradável.

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