2011 - outubro, 08 e 09
Após termos percorrido à pé o Caminho de Santiago de Compostela, iniciamos uma viagem como mochileiros, visitando inicialmente a cidade do Porto e depois Lisboa.
De Lisboa, tomamos um trem-hotel e seguimos para Madrid, onde fizemos uma conexão para Toledo, na Espanha, chegando no início da tarde do dia 08 de outubro, uma terça-feira de muito sol.
Toledo é uma cidade histórica, cujas glórias já corriam o mundo antes da era cristã. Famosa pelo aço para a fabricação de armamentos da época, cresceu e foi disputada por séculos seguidos, tendo sido dominada por muitas etnias que deixaram registros na arquitetura.
Hoje é Patrimônio Mundial da UNESCO, e ão poderia ser diferente, afinal caminhar por suas ruas equivale a um passeio por um museu a céu aberto. Cada parede, arco, portal, detalhe da iluminação, pavimentação, enfim, remete a uma informação histórica.
Situa-se às margens do Rio Tajo (o mesmo que ao entrar em Portugal recebe o nome de Tejo e deságua no Oceano Atlântico, em Lisboa), dista cerca de 70 km de Madrid e, nos trens da Renfe, a viagem é rápida e tranquila.
No trajeto encontramos Ana e Carol, as paulistas que conhecemos no Caminho de Santiago. Também estavam aproveitando para fazer um tour por algumas cidades espanholas após a peregrinação.
Cruzando a ponte e passando pela Puerta de Doces Cantos chegamos ao nosso destino, o centro da cidade, onde iniciamos a procura por um hotel.
Tendo em vista que só ficaríamos somente até o dia seguinte, não perdemos tempo e saímos para conhecer a cidade.
A visita mais demorada foi no Alcazar de Toledo, edificação fortificada de 1535, onde funciona o Museu do Exército.
Visitamos a Catedral, construída entre os séculos XI a XIII e circulamos pela cidade.
De noite, fizemos um passeio à pé pelas estreitas ruelas e depois ficamos algum tempo na praça onde pudemos curtir a movimentação dos moradores que, a exemplo da maioria das cidades espanholas, sai praticamente todas as noites para passear, comer, beber, conversar e curtir a vida, sem novelas e com segurança. Lá a população é a dona das ruas, não a bandidagem.
No dia seguinte ainda fizemos alguns passeios pela Toledo histórica e, depois, nos dirigimos novamente ao terminal ferroviário onde tomamos outro trem para retornar a Madri.
Nenhum comentário:
Postar um comentário